Conto sobre o que li: "A Rainha Vermelha" - Philippa Gregory




Segundo livro da trilogia da “Guerra dos Primos” de Philippa Gregory.
Li o “Rainha Branca” há pelo menos 3 anos. E já não me lembrava de alguns pormenores que fazem sentido neste livro.
Sou apaixonada e interessada pela corte inglesa e todos os livros que abrangem este tema, têm tendência a agradar-me. Que foi o que aconteceu com “A Rainha Vermelha”.
No entanto, tenho que admitir que esta rainha não me convenceu, Margarida Beufort é sem dúvida a personagem feminina mais chata, irritante, beata, interesseira e inconsequente que tive o prazer de conhecer nas minhas andanças literárias. Resumindo, não gostei dela, mesmo sabendo que ela existiu e que foi a causadora da reviravolta da história inglesa.
Mas a autora conseguiu, que mesmo eu odiando a personagem, eu tenha conseguido apoiar a causa de Margarida. Mesmo não concordando com toda a sua conduta e todos os caminhos que a fizeram chegar onde chegou. Desprezei mesmo algumas atitudes e toda a blasfémia em que ela vive. Deus, para mim, não é assim. E ela aproveitou-se do nome de Deus para o seu bem e o mal dos outros.
Queria destacar o facto de a escritora ter conseguido intercalar tão bem a realidade histórica com a ficção criada por ela.
Fiquei um pouco atrapalhada com o facto de os nomes ingleses nesta época serem de tão pouca originalidade. Perdi-me algumas vezes nos Eduardos, Henriques, Margaridas e Isabeis.
Foi um livro que me provocou diversos sentimentos. Ódio, compaixão, nervosismo, repulsa, admiração…   o os livros provocam este misto de sentimentos, é bom sinal.

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